Resumo
Com as técnicas de reprodução humana assistida que permitem
a criação de seres humanos, principalmente a fertili-zação in vitro, o
planejamento familiar deixou de ser apenas mais um conteúdo das disciplinas
Direito de Família ou Gine-cologia. Por outro lado, a sua abrangência não pode
mais ser reduzida aos espaços disponíveis nos conceitos de um direito à saúde
ou a procriação. Assim como existem pessoas cosmopo-litas e empresas
transnacionais, o planejamento familiar ampli-ou-se de maneira que permeia e
toca todas as demais áreas do conhecimento, sendo fundamental, apenas
exemplificando, para as ciências humanas, médicas, econômicas e militares. Os
objetivos do presente artigo é refletir acerca das diversas fases que a vida
pode ter, e a premência de valorizar todos estes momentos a fim de que haja
segurança na continuidade da raça- humana. Elegeu-se para debate dois períodos
distintos e apa-rentemente antagônicos em que a vida encontra-se mais
fragili-zada e, portanto, o seu valor ontológico pode tornar-se apenas
econômico. Dentro deste contexto, aborda as implicações pre-sentes na Esclerose
Lateral Amiotrófica (ELA) e o drama soci-al que é a condição do embrião
criopreservado. A partir de um ponto de convergência presente nas vivências do
portador de ELA e do embrião criopreservado, qual seja, a vulnerabilidade,
busca-se mostrar que a valorização da vida em sua fase mais incipiente
(enquanto embrião) se torna imprescindível para um cuidado do indivíduo também
no momento em que a doença, por exemplo, se torna uma verdade com o
diagnóstico.
O artigo na íntegra pode ser lido no link abaixo.
R. Joaquim Duarte Moleirinho, 2324 Jd. Monções - Maringá PR