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Dos Embriões Humanos – Um Desafio Ético para a Contemporâneidade ou o Fruto da Árvore Proibida

  • Valéria Silva Galdino
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INTRODUÇÃO

Esta pesquisa questiona e reflete os valores atribuídos aos embriões humanos criopreservado, oriundos ou não do planejamento familiar. Demonstra ainda, o paradoxo que surgiu do desenvolvimento tecnológico e científico, que se por um lado permitiu avanços na área da genética, especificamente quanto as técnicas de reprodução humana assistida, por outro desalinhou padrões morais e éticos inseridos em nossa sociedade ao longo dos anos. E perguntas, como em quem confiar, se no homem, na ciência ou em Deus, permanecem sem respostas.

Um breve olhar para a história da humanidade mostra que a estrada atualmente percorrida em nada se parece com aquelas já trilhadas. Não há certezas, tampouco verdades provisórias acerca do tema. É provável que em nenhum outro momento, o Cosmos ou a Natureza tenham exigido tanto de nós, como neste século. É preciso exercitar “o ouvir”, ao mesmo tempo em que se busca o autoconhecimento. As respostas por nós encontradas, se tornarão uma herança para as gerações vindouras.

O alinhamento da ética filosófica e teológica a temas alusivos à vida,  a reprodução e a morte do ser humano, como explica Maria Helena Diniz[1], bem como ao progresso da biotecnologia, provocou mudanças significativas na tradicional ciência médica, que deu origem, a bioética. Para refletir acerca de questões tão delicadas, como qual o valor que se quer atribuir ao embrião humano criopreservado, faz-se necessário pesquisar essa nova área de conhecimento, que é a Bioética.

A Enciclopédia de Bioética de 1978 definiu a Bioética como o “estudo sistemático da conduta humana na área das ciências da vida e do cuidado da saúde, quando esta conduta se examina à luz dos valores e dos princípios morais”[2].

A partir destas considerações, pode-se observar que a bioética é o único ramo da ciência que analisa os interesses do embrião humano criopreservado, como um ser (ou produto), fruto ou não de um planejamento familiar.

  Portanto, os princípios da bioética, quais sejam: a autonomia, a beneficência,  a justiça ou a imparcialidade, a não-maleficência e o princípio da dignidade da pessoa humana, é que nortearão esta pesquisa.

O método utilizado para o presente artigo foi o teórico, que consiste na consulta de obras, artigos de periódicos e documentos eletrônicos que tratam do tema.

 

O artigo na íntegra pode ser lido no link abaixo.



[1] DINIZ, Maria Helena. O estado atual do biodireito. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 5.

[2] BARBOZA, Heloísa Helena. Princípios do Biodireito. In BARBOZA, Heloísa Helena. BARRETTO, Vicente de Paula (org.). Novos Temas de Biodireito e Bioética. Rio de Janeiro: Renovar, 2003, p. 49.

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