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Cientista projeta o fim da Amazônia para o ano de 2260

Cientista projeta o fim da Amazônia para o ano de 2260

  • 20 de Agosto 2015

Ao aplicar um modelo de desmatamento com base nas taxas históricas e em áreas protegidas nas quais a fiscalização é ineficiente, um pesquisador britânico chegou a uma conclusão aterradora: restam pouco mais de dois séculos de vida à Amazônia. Após esse período (245 anos, para ser exato), a clássica imagem do tapete verde formado pela copa das árvores – assim como a imensurável biodiversidade – será apenas uma memória registrada em vídeos e fotos. A floresta, que foi formada ao longo de 50 milhões de anos, vai desaparecer.

Como se não bastasse, há outra constatação preocupante e muito mais imediata. Bem antes de seu fim, a floresta tropical pode deixar de prestar os serviços ecossistêmicos que ajudam a manter a vida no planeta, tais como o sequestro e o armazenamento do carbono (atuantes na regulação do clima), a oferta de água, o controle da erosão e outros. Mas como o geógrafo Mark Mulligan, do King's College de Londres, na Inglaterra, chegou a estas conclusões?

“As áreas protegidas são a melhor ferramenta de conservação que temos em nossa caixa de ferramentas”, diz o pesquisador Mark Mulligan. A Floresta Nacional de Carajás, Pará, Brasil. Foto de Flavio Forner/XIBÉ

Mark, que trabalha na América Latina desde o início dos anos 1990, é um dos criadores de uma ferramenta de mapeamento de serviços ecossistêmicos chamada Co$ting Nature (em português, algo como “Valorando  a Natureza''). A ferramenta online agrega camadas de dados espaciais nos contextos biofísico e sócio-econômico, além de biodiversidade, serviços ecossistêmicos, pressão antrópica e futuras ameaças. “Ela executa uma espécie de contabilidade do capital natural e calcula as prioridades de conservação de cada um quilômetro de pixel em uma escala global ou regional'', explica Mark.

Serviço Ecossistêmico – Índice de armazenamento de carbono

A ferramenta, que é um recurso técnico valioso usado por pesquisadores em mais de 1000 organizações em 141 países, já foi aplicada em escala local e nacional em muitos lugares do mundo. Um dos exemplos é o do povoamento colombiano de Gramalote – talvez o primeiro caso no mundo em que uma cidade é inteiramente planejada do zero a partir de critérios de capital natural, tendo o suporte tecnológico de ferramentas como Co$sting Nature.

A reportagem completa, realizada pela equipe do InfoAmazonia, conta com dados e visualizações exclusivas e pode ser acompanhada no endereço:www.costingnature.infoamazonia.org

Fonte: http://infoamazonia.blogosfera.uol.com.br/

Fonte da imagem: http://jornalggn.com.br/noticia/a-falta-de-uma-politica-para-preservacao-da-amazonia

Data: 20/08/2015

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