RESUMO
Neste trabalho científico,
buscou-se a análise da violência perpetrada contra o transexual, que se
caracteriza pelo desejo compulsivo de modificar seu sexo anatômico em
conformidade com o seu sexo psicossocial. Abordou-se o tratamento diferenciado
e discriminatório que o transexual sofre no âmbito familiar, o qual compromete
a sua vontade, o seu sentimento e o seu intelecto, lesionando assim sua
integridade física, em decorrência da sua exclusão que advém primeiramente do
seio familiar e posteriormente da sociedade do qual faz parte. A violência
intrafamiliar pode ocorrer não só entre os cônjuges e ou conviventes, mas entre
os demais entes familiares, sendo perpetrada com maior intensidade quando os
filhos tem uma orientação sexual diversa da heterossexual. Acrescente-se que esta
acarreta danos não só a integridade física, mas a psíquica também. Normalmente,
o dano psíquico é gerado pelo bullying e pelo assédio moral. Conclui-se
que o dano psíquico e o dano moral em relação aos transexuais são provenientes
do assédio moral e violam os direitos da personalidade, afrontando assim o
princípio da dignidade da pessoa humana. Portanto, faz-se necessário não só a punibilidade
da prática, mas a reparação e a proteção legislativa contra a violência velada
do bullying aos transexuais nas relações familiares como forma de
tutelar a sua integridade e a sua dignidade.
O artigo na íntegra pode ser lido no link
abaixo.
R. Joaquim Duarte Moleirinho, 2324 Jd. Monções - Maringá PR